Aparelho removível é aquele - como o próprio nome diz - pode ser retirado da boca. São muitíssimos os modelos e várias as indicações. Podem ser confeccionados com resinas coloridas, com os símbolos do time do coração, com o nome da pessoa...
Geralmente são usados por crianças, pessoas em fase de crescimento (ortopédicos) e existe o famoso aparelho removível de contenção.
Quando se tira o aparelho fixo, depois de um longo tempo de tratamento, é necessário colocar aparelho removível de contenção. Para que os dentes "não voltem" ao que eram antes. Não se pode simplesmente tirar o fixo e ficar sem nada...
E como cuidar do aparelho removível?
Em primeiro lugar, é importante lembrar que esse aparelho deve ser escovado com escova e pasta de dentes cuidadosamente para que não provoque mau hálito. Nunca coloque o aparelho sem escovar na boca, pois resíduos de alimentos no aparelho podem provocar cáries, descalcificações (manchas brancas) e -acredite se quiser - o tártaro pode se formar e "grudar" no seu aparelho.
Nunca coloque o aparelho sem escovar também os dentes... Cáries e descalcificações podem se formar.
Nunca deixe o aparelho secar. Se for ficar um tempo longo sem usar, deixe (após escovado) dentro de um copo com água limpa. Para tirar o cheiro de saliva, acrescente um pouco de bicarbonato de sódio na água. Se ficar muito tempo fora da água ou da boca ele resseca e a resina distorce.
Quando se fica muito tempo sem usar o aparelho removível de contenção, corre-se o risco dele não servir mais, por causa da movimentação dentária. Se você ficar 24, 48 horas sem usar, provavelmente terá dificuldade em colocar o aparelho novamente. E provavelmente os dentes ficarão doloridos. Isso porque ocorreu movimentação.
Procure usar pelo menos 20 h por dia e deixe dentro da caixinha caso tenha que tirar para comer algo. Jamais embrulhe em guardanapos.
Não mexa nos grampos, achando que pode "apertar" sozinho o aparelho. Isso pode fazer o aparelho se quebrar.
O sucesso do tratamento e a boa conservação do aparelho dependem de você!
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
O que é aparelho autoligado?
Aparelho autoligado é aquele no qual as próprias "pecinhas" (bráquetes) possuem um clipe que prende o fio a própria peça. Ou seja, esse clipe do bráquete exerce a função da famosa borrachinha colorida. O aparelho autoligado não usa a borrachinha colorida para prender o fio ao bráquete.
Informe-se também lendo: http://ortodontiaearte.blogspot.com.br/2014/08/entendendo-o-aparelho-autoligado.html
Foi descoberto que a "borrachinha colorida" era uma espécie de obstáculo à movimentação dentária, ou seja ela oferecia um certo atrito, fricção... O autoligado então apareceu para melhorar a movimentação dos dentes.
É verdade que o tratamento termina mais rapidamente?
Sim... Se houver colaboração por parte do paciente e o dentista dominar a técnica. Não pense que aparelho autoligado é só colocar que ele resolve tudo sozinho. É necessário atenção e cuidados. As peças podem soltar ao comer algo duro, o arco pode sobrar lá atrás e furar a boca...
As consultas podem ser mais demoradas?
Sim, o intervalo entre uma consulta e outra pode ser de um a dois meses. Mas o ideal é um bom acompanhamento, pelo menos de 40 em 40 dias para ver se tudo vai bem, tal como escovação, movimentações dentárias, se está tudo conforme o planejado.
Dói menos?
Como o atrito é menor, dói um pouco menos. Mas não é do jeito que você imagina.
Custa mais caro?
Como se trata de um tipo de tratamento um pouco mais sofisticado, custa um pouco mais caro. O aparelho e as manutenções.
É verdade que junta menos resíduos em volta dele?
É verdade. Isso porque não há as borrachinhas (anel elástico de ligadura), que acumulam muitos resíduos. Mas há de se tomar muito cuidado com a escovação, pois os resíduos acumulam em volta das peças e se a escovação for ruim, ocorre a descalcificação (manchas brancas).
É verdade que o aparelho autoligado evita extrair dentes?
Esse tipo de aparelho provoca uma certa expansão na arcada dentária. Há casos em que essa expansão resolve o problema de espaço. Mas há casos que não, e há necessidade de se extrair dentes. Aparelho autoligado não faz mágicas. O ortodontista tem que pensar na saúde dos dentes e das gengivas.
O caso do paciente é planejado na documentação ortodôntica, com avaliação dos espaços necessários para alinhamento dos dentes e análise do perfil ósseo e mole (fotos). Não seria indicado uma expansão violenta no arco, para acomodar todos os dentes e evitar extrações. Isso comprometeria o perfil da pessoa. Além do que expansões demasiadas nos arcos não possuem estabilidade (ou seja, há possibilidade de voltar a ser tudo como era antes, depois de tirar o aparelho).
Não pense que esse tipo de aparelho é milagroso. É muito semelhante ao tradicional, que usa as borrachinhas. Pode sair, espetar, machucar. Tem que comer alimentos leves. Tem que escovar com cuidado, usar fio dental. Existem os bráquetes metálicos e os estéticos.
O que nivela os dentes é o fio e não o bráquete. Se o bráquete não for colocado na posição correta, pode "entortar" o dente. Os fios usados atualmente e que aceleram o tratamento são os de níquel -titânio e os termo ativados.
O tratamento termina um pouco mais rápido que o tradicional, por não haver atrito. Mas a colaboração do paciente continua sendo o fator mais importante.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Pessoal, esse texto acima foi publicado originalmente no "Ortodontia é Arte" em 16/01/13. Já vi muitas cópias esparramadas por aí, sem direitos autorais.
Eu gostaria de acrescentar que num artigo publicado pela Revista Dental Press de Ortodontia Clínica, vol 12, n.6, de dez 2013-jan 2014, concluiu-se que "há falta de comprovação científica de que o tratamento ortodôntico torna-se mais rápido ao se usar bráquetes autoligáveis, sendo essa informação apenas uma forma deselegante de angariar clientes."
"O uso desse bráquete deve ser visto com cautela pelos profissionais e pacientes devido a falta de comprovação científica em longo prazo que afirme suas possíveis vantagens."
Concluindo, é o que eu sempre digo: aparelho autoligável NÃO É MILAGROSO!
(Texto acrescentado em 27/03/2014)
Informe-se também lendo: http://ortodontiaearte.blogspot.com.br/2014/08/entendendo-o-aparelho-autoligado.html
Foi descoberto que a "borrachinha colorida" era uma espécie de obstáculo à movimentação dentária, ou seja ela oferecia um certo atrito, fricção... O autoligado então apareceu para melhorar a movimentação dos dentes.
É verdade que o tratamento termina mais rapidamente?
Sim... Se houver colaboração por parte do paciente e o dentista dominar a técnica. Não pense que aparelho autoligado é só colocar que ele resolve tudo sozinho. É necessário atenção e cuidados. As peças podem soltar ao comer algo duro, o arco pode sobrar lá atrás e furar a boca...
As consultas podem ser mais demoradas?
Sim, o intervalo entre uma consulta e outra pode ser de um a dois meses. Mas o ideal é um bom acompanhamento, pelo menos de 40 em 40 dias para ver se tudo vai bem, tal como escovação, movimentações dentárias, se está tudo conforme o planejado.
Dói menos?
Como o atrito é menor, dói um pouco menos. Mas não é do jeito que você imagina.
Custa mais caro?
Como se trata de um tipo de tratamento um pouco mais sofisticado, custa um pouco mais caro. O aparelho e as manutenções.
É verdade que junta menos resíduos em volta dele?
É verdade. Isso porque não há as borrachinhas (anel elástico de ligadura), que acumulam muitos resíduos. Mas há de se tomar muito cuidado com a escovação, pois os resíduos acumulam em volta das peças e se a escovação for ruim, ocorre a descalcificação (manchas brancas).
É verdade que o aparelho autoligado evita extrair dentes?
Esse tipo de aparelho provoca uma certa expansão na arcada dentária. Há casos em que essa expansão resolve o problema de espaço. Mas há casos que não, e há necessidade de se extrair dentes. Aparelho autoligado não faz mágicas. O ortodontista tem que pensar na saúde dos dentes e das gengivas.
O caso do paciente é planejado na documentação ortodôntica, com avaliação dos espaços necessários para alinhamento dos dentes e análise do perfil ósseo e mole (fotos). Não seria indicado uma expansão violenta no arco, para acomodar todos os dentes e evitar extrações. Isso comprometeria o perfil da pessoa. Além do que expansões demasiadas nos arcos não possuem estabilidade (ou seja, há possibilidade de voltar a ser tudo como era antes, depois de tirar o aparelho).
Não pense que esse tipo de aparelho é milagroso. É muito semelhante ao tradicional, que usa as borrachinhas. Pode sair, espetar, machucar. Tem que comer alimentos leves. Tem que escovar com cuidado, usar fio dental. Existem os bráquetes metálicos e os estéticos.
O que nivela os dentes é o fio e não o bráquete. Se o bráquete não for colocado na posição correta, pode "entortar" o dente. Os fios usados atualmente e que aceleram o tratamento são os de níquel -titânio e os termo ativados.
O tratamento termina um pouco mais rápido que o tradicional, por não haver atrito. Mas a colaboração do paciente continua sendo o fator mais importante.
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Pessoal, esse texto acima foi publicado originalmente no "Ortodontia é Arte" em 16/01/13. Já vi muitas cópias esparramadas por aí, sem direitos autorais.
Eu gostaria de acrescentar que num artigo publicado pela Revista Dental Press de Ortodontia Clínica, vol 12, n.6, de dez 2013-jan 2014, concluiu-se que "há falta de comprovação científica de que o tratamento ortodôntico torna-se mais rápido ao se usar bráquetes autoligáveis, sendo essa informação apenas uma forma deselegante de angariar clientes."
"O uso desse bráquete deve ser visto com cautela pelos profissionais e pacientes devido a falta de comprovação científica em longo prazo que afirme suas possíveis vantagens."
Concluindo, é o que eu sempre digo: aparelho autoligável NÃO É MILAGROSO!
(Texto acrescentado em 27/03/2014)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
A beleza dos dentes "tortos"
Yaeba significa "dente duplo" em japonês. Nós, ortodontistas do mundo ocidental, trabalhamos para dar para nossos pacientes o melhor da tecnologia odontológica, dentes "retos", e um sorriso branco e alinhado.
No japão, está na moda o YAEBA, que é a característica de ter os caninos salientes, dando um "efeito vampiro" para o paciente, ou mais precisamente, um "efeito crepúsculo"... Deve ser devido ao sucesso da série Crepúsculo e do seu vampiro.
Parece que os japoneses acham as garotas com caninos salientes "mais felinas" e mais atraentes que as que possuem todos os dentes certinhos. Há inclusive celebridades japonesas com yaeba.
Inacreditável é que existe agora um consultório odontológico em Tóquio, especializado em "entortar" dentes e criar o efeito yaeba. Pode ser colado sobre os caninos um outro "canino" de resina, para que ele fique bem saliente, dando à paciente (geralmente quem procura pelo serviço são mulheres) a aparência de vampirinhas.
Baseado em: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2138
No japão, está na moda o YAEBA, que é a característica de ter os caninos salientes, dando um "efeito vampiro" para o paciente, ou mais precisamente, um "efeito crepúsculo"... Deve ser devido ao sucesso da série Crepúsculo e do seu vampiro.
Parece que os japoneses acham as garotas com caninos salientes "mais felinas" e mais atraentes que as que possuem todos os dentes certinhos. Há inclusive celebridades japonesas com yaeba.
Inacreditável é que existe agora um consultório odontológico em Tóquio, especializado em "entortar" dentes e criar o efeito yaeba. Pode ser colado sobre os caninos um outro "canino" de resina, para que ele fique bem saliente, dando à paciente (geralmente quem procura pelo serviço são mulheres) a aparência de vampirinhas.
Baseado em: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2138
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Saúde bucal X Diabete
Você sabia que quanto melhor a saúde bucal do diabético, melhor será o controle da glicemia?
O que é diabete?
Diabete Melito é uma síndrome metabólica devido a um problema na produção de insulina pelo organismo (pâncreas). Pode ser uma deficiência na produção ou mesmo a ausência da produção de insulina, o que causa metabolismo anormal de lipídeos (gorduras), carboidratos (arroz, p. ex) e proteínas (carne, p. ex).
O Diabete Melito é uma doença que tem aumentado (e muito) ultimamente. Isso pode ser devido ao aumento da população, com maior urbanização, facilidade para comprar produtos industrializados ( bolachas, bolos, doces), com aumento da obesidade e também sedentarismo. Hoje há facilidade para o tratamento no serviço público, o que garante maior sobrevida para os portadores de diabete.
O sistema de saúde tem então um gasto muito alto com a doença, visto ser ela crônica e necessitar de mediação contínua. os portadores de diabete apresentam um maior risco de morte prematura devido as doenças cardíacas, acidentes cerebrovasculares (AVC), e doenças vasculares periféricas. Há outras complicações como a neuropatia diabética, insuficiência renal e cegueira. Tudo isso contribui para a incapacidade e limitação ao trabalho.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Associação Americana de Diabetes (AAD) classificam a doença em 4 tipos:
a. Diabete Melito tipo 1
b. Diabete Melito tipo 2
c. Diabete Melito Gestacional (aquele que acontece na gravidez)
d. outros tipos de diabete.
a} Diabete tipo 1 - Há destruição das células do nosso organismo responsáveis pela fabricação de insulina, que ficam no pâncreas. Geralmente esse tipo de diabete é observada em crianças, adolescentes e também em alguns adultos.
b) Diabete tipo 2 - Há um defeito na secreção de insulina. A maioria desses pacientes apresenta sobrepeso e obesidade, o que geralmente causa algum grau de resistência a insulina. Também apresentam histórico familiar e/ou diabete gestacional além de serem portadores de hipertensão arterial e dislepidemia.
O diagnóstico geralmete é feito a partir dos 40 anos ( mas pode aparecer em qualquer idade). Esses indivíduos podem necessitar de insulina para haver o controle metabólico ou uma dieta adequada. Ou os dois.
Há dois testes de laboratório para se saber como anda a glicemia:
1) Testes de glicemia - aqueles testes comuns, onde se faz a retirada do sangue e há necessidade de ficar em jejum. E glicemia pós-prandial, que é o exame de glicemia 1 h após o almoço. Mostra a glicemia atual do paciente.
2) hemoglobina glicada (HbA1c ou A1c) - nesse teste podemos ver a glicemia média nos últimos 2-4 meses, ou seja, podemos ter uma ideia se estava sob controle ou não. É um instrumento de prognóstico para complicações crônicas. Os níveis de glicemia devem estar por volta de 6,5 a 7%, que seria o limite aceitável para se dizer que o diabete está controlado.
O que previne o controle de glicemia?
- doença renal crônica
- aterosclerose
- retinopatia diabética
- doença cardiovascular
- doença periodontal
Sim, isso mesmo, doença periodontal!
Pacientes com diabete melito possuem maior prevalência com muito mais severidade de doença periodontal, quando não estão fazendo corretamente o controle de glicemia.
O que é doença periodontal? Inflamação gengival, sangramento, tártaro, perda de tecido ósseo e mau hálito.
O tratamento periodontal deve ser muito bem realizado em indivíduos portadores de diabete. Deve ser feita a remoção mecânica (raspagem) supra e sub gengival do biofilme (ou placa bacteriana) e cálculo dental ( tártaro). A higiene oral deve ser devidamente explicada para que seja evitado o acúmulo de placa bacteriana que é o que causa problemas periodontais, gengivais e cárie.
Geralmente a boa higiene bucal do diabético também garante efeito benéfico no controle da glicemia.
Recentes estudos garantiram que há melhoras nas taxas de glicemia após tratamento periodontal!
Dentistas e médicos deveriam associar-se no cuidado das pessoas diabéticas.
O que é diabete?
Diabete Melito é uma síndrome metabólica devido a um problema na produção de insulina pelo organismo (pâncreas). Pode ser uma deficiência na produção ou mesmo a ausência da produção de insulina, o que causa metabolismo anormal de lipídeos (gorduras), carboidratos (arroz, p. ex) e proteínas (carne, p. ex).
O Diabete Melito é uma doença que tem aumentado (e muito) ultimamente. Isso pode ser devido ao aumento da população, com maior urbanização, facilidade para comprar produtos industrializados ( bolachas, bolos, doces), com aumento da obesidade e também sedentarismo. Hoje há facilidade para o tratamento no serviço público, o que garante maior sobrevida para os portadores de diabete.
O sistema de saúde tem então um gasto muito alto com a doença, visto ser ela crônica e necessitar de mediação contínua. os portadores de diabete apresentam um maior risco de morte prematura devido as doenças cardíacas, acidentes cerebrovasculares (AVC), e doenças vasculares periféricas. Há outras complicações como a neuropatia diabética, insuficiência renal e cegueira. Tudo isso contribui para a incapacidade e limitação ao trabalho.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Associação Americana de Diabetes (AAD) classificam a doença em 4 tipos:
a. Diabete Melito tipo 1
b. Diabete Melito tipo 2
c. Diabete Melito Gestacional (aquele que acontece na gravidez)
d. outros tipos de diabete.
a} Diabete tipo 1 - Há destruição das células do nosso organismo responsáveis pela fabricação de insulina, que ficam no pâncreas. Geralmente esse tipo de diabete é observada em crianças, adolescentes e também em alguns adultos.
b) Diabete tipo 2 - Há um defeito na secreção de insulina. A maioria desses pacientes apresenta sobrepeso e obesidade, o que geralmente causa algum grau de resistência a insulina. Também apresentam histórico familiar e/ou diabete gestacional além de serem portadores de hipertensão arterial e dislepidemia.
O diagnóstico geralmete é feito a partir dos 40 anos ( mas pode aparecer em qualquer idade). Esses indivíduos podem necessitar de insulina para haver o controle metabólico ou uma dieta adequada. Ou os dois.
Há dois testes de laboratório para se saber como anda a glicemia:
1) Testes de glicemia - aqueles testes comuns, onde se faz a retirada do sangue e há necessidade de ficar em jejum. E glicemia pós-prandial, que é o exame de glicemia 1 h após o almoço. Mostra a glicemia atual do paciente.
2) hemoglobina glicada (HbA1c ou A1c) - nesse teste podemos ver a glicemia média nos últimos 2-4 meses, ou seja, podemos ter uma ideia se estava sob controle ou não. É um instrumento de prognóstico para complicações crônicas. Os níveis de glicemia devem estar por volta de 6,5 a 7%, que seria o limite aceitável para se dizer que o diabete está controlado.
O que previne o controle de glicemia?
- doença renal crônica
- aterosclerose
- retinopatia diabética
- doença cardiovascular
- doença periodontal
Sim, isso mesmo, doença periodontal!
Pacientes com diabete melito possuem maior prevalência com muito mais severidade de doença periodontal, quando não estão fazendo corretamente o controle de glicemia.
O que é doença periodontal? Inflamação gengival, sangramento, tártaro, perda de tecido ósseo e mau hálito.
O tratamento periodontal deve ser muito bem realizado em indivíduos portadores de diabete. Deve ser feita a remoção mecânica (raspagem) supra e sub gengival do biofilme (ou placa bacteriana) e cálculo dental ( tártaro). A higiene oral deve ser devidamente explicada para que seja evitado o acúmulo de placa bacteriana que é o que causa problemas periodontais, gengivais e cárie.
Geralmente a boa higiene bucal do diabético também garante efeito benéfico no controle da glicemia.
Recentes estudos garantiram que há melhoras nas taxas de glicemia após tratamento periodontal!
Dentistas e médicos deveriam associar-se no cuidado das pessoas diabéticas.
Receita de Brigadeiro - 1
Você acha que ortodontista não come brigadeiro? Ou que quem usa aparelho não come brigadeiro? está enganado...
Vou passar aqui uma receita exótica de brigadeiro de mandioca. Aliás, existem várias maneiras de se fazer brigadeiro, essa é apenas a primeira que estou passando para vocês.
Ingredientes necessários para o Brigadeiro de Mandioca:
Prepare da seguinte maneira:
Vou passar aqui uma receita exótica de brigadeiro de mandioca. Aliás, existem várias maneiras de se fazer brigadeiro, essa é apenas a primeira que estou passando para vocês.
Ingredientes necessários para o Brigadeiro de Mandioca:
2 colheres (sopa) de margarina ou manteiga
15 colheres de sopa de açúcar cristal
1 xícara (chá) de leite em pó bem cheia
3 colheres (sopa) de Nescau ou Toddy
chocolate granulado para passar depois
1 ½ xícara de chá de mandioca bem cozida e amassada. Retirar todos os fiapinhos. Tem que ser bem coziada mesmo e bem amassadinha para o brigadeiro ficar gostoso
Prepare da seguinte maneira:
Coloque a margarina na panela, em fogo médio. Junte a mandioca cozida e
amassada e mexa bem. Acrescente o leite em pó, o açúcar e o chocolate.
Continue mexendo por cerca de oito minutos, até a massa começar a
desgrudar do fundo da panela. Espere esfriar para enrolar e passar no
chocolate granulado.
Para depois do brigadeiro:
Escova macia, pasta dental, fio dental e passa fio (se você usar aparelho ortodôntico fixo). Escove bem, com movimentos de cima para baixo e de baixo para cima. Passe o fio e faça bochechos vigorosos com água. Não se esqueça que aparelho fixo retém muita placa bacteriana e que todos os problemas começam com essa bendita placa: cárie, inflamação gengival e doença periodontal.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Engoli um bráquete!
Engoli um bráquete (pecinha) do meu aparelho fixo. E agora?
Os bráquetes (pecinhas) do aparelho fixo são bem pequenas, não possuem pontas que perfuram e muitas vezes são engolidas pelos pacientes. Principalmente por aqueles que costumam comer de tudo, alimentos que exigem grandes esforços da mastigação, e grandes quantidades de alimentos. Eventualmente um bráquete pode sair, misturar-se com os alimentos e ser deglutido.
Pode ficar tranquilo, esse braquete irá passar normalmente por seu trato digestivo e será eliminado no devido tempo.Não precisa fazer drama, isso pode acontecer com qualquer um. Há até uma comunidade do Orkut chamada "Eu engoli um bráquete".
Se engolir elásticos, pode ficar tranquilo que também sairá normalmente.
E se eu engolir uma banda (anel metálico)?
Acho meio difícil visto que o tamanho da banda por sí só será identificado ao mastigar. Mas caso isso aconteça, também será eliminado normalmente.
E se eu engolir um aparelho removível dormindo?
Não há a menor possibilidade de se engolir um aparelho removível, devido ao tamanho. Esse aparelho deverá ficar bem firme na sua boca. Se estiver meio solto, pode ter certeza de que cairá na sua cama na hora de dormir. Você não corre risco de engolir...
À menos que esteja bêbado e pense que o aparelho removível é um bife! Rsrs!
Os bráquetes (pecinhas) do aparelho fixo são bem pequenas, não possuem pontas que perfuram e muitas vezes são engolidas pelos pacientes. Principalmente por aqueles que costumam comer de tudo, alimentos que exigem grandes esforços da mastigação, e grandes quantidades de alimentos. Eventualmente um bráquete pode sair, misturar-se com os alimentos e ser deglutido.
Pode ficar tranquilo, esse braquete irá passar normalmente por seu trato digestivo e será eliminado no devido tempo.Não precisa fazer drama, isso pode acontecer com qualquer um. Há até uma comunidade do Orkut chamada "Eu engoli um bráquete".
Se engolir elásticos, pode ficar tranquilo que também sairá normalmente.
E se eu engolir uma banda (anel metálico)?
Acho meio difícil visto que o tamanho da banda por sí só será identificado ao mastigar. Mas caso isso aconteça, também será eliminado normalmente.
E se eu engolir um aparelho removível dormindo?
Não há a menor possibilidade de se engolir um aparelho removível, devido ao tamanho. Esse aparelho deverá ficar bem firme na sua boca. Se estiver meio solto, pode ter certeza de que cairá na sua cama na hora de dormir. Você não corre risco de engolir...
À menos que esteja bêbado e pense que o aparelho removível é um bife! Rsrs!
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