segunda-feira, 27 de março de 2023

FATO ou lenda que o uso de antissépticos bucais com álcool faz tanto mal para a boca como uma pessoa que bebe uma dose de bebida alcoólica todo dia ?

 


Segundo os especialistas trata-se de um FATO.

Estudos associam o uso frequente de enxaguantes bucais COM ÁLCOOL a longo prazo com o aumento da incidência do câncer de boca. É sabido que o consumo de bebida alcoólica é um dos fatores de risco para desenvolver a doença, mas, para isso, a pessoa deve beber com frequência. Como os enxaguantes bucais com álcool contêm uma porcentagem etílica alta, o risco pode ser equiparado com aquele de quem bebe todos os dias.

Segundo o oncologista e diretor do núcleo de cabeça e pescoço do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, Luiz Paulo Kowalski, quem usa diariamente e por um extenso período esse tipo de enxaguante bucal tem um aumento de três a quatro vezes da chance de desenvolver câncer. O álcool pode eliminar bactérias protetoras e facilitar a multiplicação daquelas substâncias maléficas que eventualmente são resistentes.

As bactérias, então, transformam o etanol em acetaldeído, substância altamente cancerígena. E daí vem o risco que os médicos tanto falam.

Para piorar, alguns enxaguantes, além de álcool, contêm anti-inflamatórios e antibióticos, e esses medicamentos não são seletivos, matam bactérias boas e ruins. Aquelas que fazem a defesa da boca são mortas e os fungos insensíveis aos antibióticos podem se proliferar. Para saber se o enxaguante bucal que você usa contêm OS medicamentos leia o rótulo, isso tem que estar descrito entre os ingredientes da fórmula.

O consumidor deve saber que enxaguantes bucais são classificados como remédios e não e não simples produtos de higiene. Um enxaguante bucal sem álcool tem o mesmo efeito.


A recomendação dos especialistas é: -se você usa enxaguantes bucais com álcool de vez em quando não precisa se preocupar.

Já para quem usa diariamente ou até mais de uma vez por dia, é recomendado o uso dos enxaguantes que NÃO CONTENHAM ÁLCOOL NA FÓRMULA.


Ainda bem que existe a anestesia!


 Já pensou fazer um procedimento no dentista e sentir dor? Antigamente, muitos e muitos anos atrás, os procedimentos médicos e odontológicos eram feitos sem anestesia, com o paciente sentindo dor e gritando!

O cirurgião americano Dr. William Morton usou éter para anestesiar um paciente antes de remover um tumor do pescoço. Antes disso, as cirurgias eram feitas sem anestesia, o que era extremamente doloroso e muitas vezes levava à morte do paciente devido ao choque e à dor intensa.

A descoberta da anestesia geral mudou completamente a prática da cirurgia e tornou possíveis procedimentos mais complexos e prolongados. Desde então, muitos outros tipos de anestesia foram desenvolvidos e refinados, tornando a cirurgia muito mais segura confortável para os pacientes.

A primeira cirurgia com anestesia geral ocorreu apenas em 1846.