Qual o momento certo de procurar um dentista?

Quanto mais demorado, mais caro...

Conheça a doença do personagem Dustin, de Stranger Things

                                      Displasia cleidocraniana, é o nome dessa doença sem cura!

Quem é fã da série Stranger Things acompanha a trajetória do personagem Dustin, que esbanja todo o seu carisma e se tornou um dos personagens mais queridos dos telespectadores. Mas afinal por que o ator mesmo com 16 anos não tem os dentes?

 O ator sofre de displasia cleidocraniana; uma doença genética rara, sem cura e que atinge uma pequena parcela da população mundial. “Em média há 1 caso em cada 1 milhão de pessoas. A doença afeta o crescimento dos ossos da criança e faz com que ela até desenvolva os dentes de leite, mas os mesmos não crescem".

A displasia cleidocraniana promove um atraso no desenvolvimento ósseo do crânio e dos ombros e é mais comum em indivíduos que o pai, a mãe ou ambos possuem a doença. Mas há casos de mutação genética em que filhos desenvolvem a displasia mesmo não sendo o caso dos pais.

A demora do crescimento dos dentes permanentes geralmente acontece devido a deformações nas raízes e coroa dentária. É muito comum a doença afetar a mastigação, a fala e até a respiração.

Outra característica de quem sofre com este mal é a formação de vários dentes dentro dos ossos maxilares, onde os mesmos acabam não tendo espaço para crescer.

Como a displasia cleidocraniana não interfere no desenvolvimento das crianças, geralmente indicamos o tratamento a partir dos 12 anos de idade, onde cirurgias de reposicionamento dos ossos, extração de dentes que não cresceram e a colocação de próteses acabam sendo a melhor alternativa.

Fonte: Blogueiros da Saúde

O que você não sabe sobre o carvão ativado

Como as pessoas limpavam seus dentes na idade média?

Sou apaixonada por história e quando o assunto envolve dentes, melhor ainda.
A curiosidade é: "Como as pessoas na idade média limpavam seus dentes?"
A idade média foi um período compreendido entre século V e século XV. O Brasil foi descoberto na idade média, época em que os não cristãos podiam ser queimados em uma fogueira.

Bem, mas voltemos ao assunto dos dentes...
As pessoas que viveram nessa época tinham cáries? Tinham dentes feios?
As mais ricas podiam ter os dentes feios, porque tinham dinheiro e acesso ao açúcar. Isso aconteceu com Henrique VIII, que diziam sofrer com dores terríveis  de dentes e tinha um hálito horrível. Alguém por acaso, já viu uma pintura em que Henrique VIII aparece sorrindo?
Nessa época a higiene era feita com os dedos mesmo, raspando os dentes com as unhas.  Ou com um paninho, ou usando receitas milagrosas como esta:

Pó dental de cabeça de Rato: (para limpar completamente os dentes)
Primeiro, pegue alguns ratos, depois, corte suas cabeças.
Cozinhe-as em uma panela, até que estejam bem queimadas. Deixe secar e esmague-as obtendo um pó arenoso.
Em seguida, use o pó para limpar os dentes.

Um grave problema eram os dentes amarelados e/ou escurecidos.
Mas algumas pessoas da realeza, que não tinham contato com açúcar tinham dentes maravilhosos:

Crânio de uma princesa anglo-saxônica. Que dentes maravilhosos! Todos presentes!

Ou seja, na idade média aquele que comia raízes ou outros legumes, ou carnes e não comia açúcar tinham os melhores dentes, visto que a escova de dentes foi inventada apenas no século 19. Na idade média, quando se precisava de extrair um dente, os procurados eram os barbeiros... rsrs!

Crânio de um romano idoso. Tem até o terceiro molar - siso!

Conclusão: Hoje em dia, são raros os que chegam à terceira idade com todos os dentes. E quando chegam a maioria dos dentes está com tratamento de canal e cheio de restaurações.
Comemos uma grande quantidade de porcarias atualmente, e a grande quantidade de açúcar acaba com os dentes. Mesmo escovando cuidadosamente, uma cárie ou outra irá aparecer!

Escovação dos dentes. Quando é "excesso" e quando é "suficiente"!

Quanto à escovação dos dentes, alguns fatores têm que ser considerados para se considerar “excesso” ou “suficiente”:

• Quantas vezes o indivíduo escova seus dentes por dia;
• Quanto tempo ele demora escovando os dentes cada vez que os escova;
• Que tipo de escova usa;
• Que tipo de pasta de dentes (dentifrício ou creme dental) usa;
• Como ele emprega a escova ao escovar os dentes.

1. O recomendado usualmente é que se escove os dentes 3 vezes ao dia. Com essa frequência se obtém um controle satisfatório da proliferação dos biofilmes dentais (placa bacteriana) e se oferece um aplicação tópica de flúor compatível com a baixa substantividade desse composto. É totalmente desnecessário o emprego de substâncias para bochechos (colutórios) após ou antes da escovação, exceto em casos específicos de doença quando o dentista irá prescrever o uso de alguma dessas substâncias. A complementação da limpeza feita pela escovação se dá com o fio dental (para limpar entre os dentes, onde a escova não alcança);
2. Obviamente um indivíduo que demore mais tempo escovando os dentes, fazendo-o de forma mais criteriosa e procurando limpar todas as faces dos dentes, irá provocar um maior atrito não só sobre os dentes como sobre as gengivas. Esse atrito pode provocar danos a longo prazo, principalmente para aqueles que utilizam muita força sobre a escova e/ou que utilizem escovas com cerdas menos macias;
3. A escova deve possuir preferencialmente cerdas macias, pois a sua função é a remoção do biofilme (placa), uma estrutura gelatinosa de relativamente fácil remoção. As cerdas mais duras limpam mais rápido, mas causam danos mais facilmente. O tempo de vida útil de uma escova pode ser observado pelo estado das cerdas: quando as cerdas começarem a se curvar é porque estão perdendo sua elasticidade e está na hora de trocar a escova;
4. A pasta de dentes por sua vez tem um papel coadjuvante à escova, seria como o detergente na esponja de cozinha (grosseiramente comparando), além de ser um veículo para a aplicação tópica diária de fluoreto. As pastas de dentes possuem abrasivos em concentração e composição variadas, sendo que as marcas mais comercializadas possuem um padrão de abrasividade satisfatório (nem alto, nem nulo). Pastas muito abrasivas poderão acentuar os danos eventuais provocados pela escova;
5. A escovação deve ser feita de forma criteriosa, procurando limpar todas as faces acessíveis dos dentes, com calma e sem força.

(Júlio Machado, ex professor da Estácio de Sá, RJ)

Soltou um bráquete!!! E agora?

Quando solta um bráquete ou um tubo do aparelho fixo, muitos problemas podem acontecer.
O dente do qual o bráquete soltou pode mudar de posição se  demorar muito tempo para ser colada novamente ( 1 semana ou mais, às vezes algumas horas).
O arco pode machucar a gengiva e a bochecha, caso fique solto.
O ideal é procurar seu dentista o mais rápido possível! 

O que fazer: 
- guarde a peça  que se soltou,
- ligue para o dentista, caso ainda falte muito tempo para a consulta,
- fique calmo,
- se estiver machucando muito coloque a cera ortodôntica ou algodão para aliviar.

O que não fazer:
- não corte o arco por conta própria,
- não siga conselhos de vizinha, amigos, namorado (a), pois cada caso é um caso.
- não jogue a peça fora,
- não fique sem assistência do profissional por muito tempo,
- não tente colar com super bonder.