Energéticos e saúde da boca

 

Bebidas energéticas x Saúde bucal

Muitas pessoas acabam tomando os energéticos a fim de ter pique para encarar a rotina atribulada, para se “dar bem” nas academias, porque gostam ou porque se sentem “fracos”. As bebidas energéticas podem prejudicar os dentes, pois possuem o Ph muito ácido.

Bebidas energéticas contêm estimulantes, como a cafeína e o guaraná, e quantidades variadas de outras substâncias.

Entre os efeitos da cafeína no organismo, por exemplo, estão:

• Taquicardia;

• Aumento da pressão arterial, da diurese e da temperatura corporal;

• Dor abdominal;

• Insônia;

• Alteração do humor e atenção podendo causar aumento da ansiedade o que pode fazer aparecer o bruxismo (ranger de dentes).

Como disse acima, 0 Ph dos energético é muito ácido. Como se não bastasse isso, muitas pessoas ainda misturam em drinks, bebidas alcoólicas e refrigerantes. A acidez e o açúcar causam damos a estrutura dos dentes, o esmalte dentário sofre o que chamamos de corrosão. Como o esmalte é detruído, o processo é irreversível. Nesse caso a pessoa passa a sentir sensibilidade exagerada aos alimentos e líquidos doces, quentes e açucarados. Sem falar que a erosão facilita o aparecimento de cáries.

Importante lembrar que a erosão dentária pode causar manchas na superfície dos dentes e também pode alterar seu formato ( o dente fica fraco e acaba se quebrando).

As bebidas ácidas também podem afetar a saúde gengival. O ácido pode irritar as gengivas e causar inflamação, o que pode levar a gengivite e periodontite.

Procure evitar esse tipo de bebida ou consuma de vez em quando e nunca várias por dia ou todos os dias. Espere até uma hora depois de consumir tais bebidas para depois escovar os dentes, pois seu Ph ácido, mais a pasta dental, mais as cerdas da escova, podem ajudar a provocar mais erosão (desgaste) no esmalte dentário.

PREÇO E VALOR

 

A quantidade de consultórios odontológicos presentes nas cidades hoje em dia é espantosa. Todos os anos as faculdades geram centenas de dentistas.

Uma parte realmente tem vocação para a profissão e trabalha dignamente para ganhar o merecido. Uma outra parte não liga muito para as consequências e trabalha com valores bem abaixo do que deveria ser cobrado a fim de atrair clientes.

E qual o mal de se cobrar abaixo do que deveria ser cobrado? Nenhum... Desde que o trabalho realizado seja seguro e não cause danos aos pacientes.

Em relação à  ortodontia, ocorre que quase todos os profissionais hoje em dia "colocam aparelhos corretivos". Alguns nem sequer pedem radiografias, ou seja, nem planejam o caso da pessoa, apenas colam bráquetes.

Os pacientes não têm noção sobre isso. Acreditam que estar com bráquetes colados nos dentes, estão em tratamento ortodôntico. Acreditam que mudar "cor de borrachinha" é status, é chique. Passeiam de consultório em consultório em busca do melhor preço.

Preço de quê? Na verdade estão pagando o preço apenas de estar com bráquetes, e não de estar fazendo tratamento. Pois passam-se dias, meses e anos e os dentes continuam na mesma posição...

Outro ponto a considerar são os pacientes que colocam aparelhos fixos e "somem" do consultório. Se acham muito espertos e ficam meses sem fazer os devidos ajustes e manutenções. As cáries agradecem. Ou melhor, as bactérias que produzem cáries. 

Preço é a quantia em dinheiro que é paga por um determinado produto ou serviço. Já o Valor é o que é atribuído ao seu produto e o que ele proporciona para o cliente, o valor não pode ser estimado em dinheiro e pode ser diferente para cada cliente (segundo Sebrae).

O verdadeiro tratamento ortodôntico tem valor e não preço. Por isso, andar de consultório em consultório procurando o  menor preço não funciona. Não é como ir em uma loja de eletrodomésticos e ver o preço de uma  TV Samsung de 50 polegadas em uma loja A  e em uma loja B. Aí compensa ver a diferença...

Mas ir em uma loja e ver o preço de uma TV qualquer de 50 polegadas e comprar só porque é barata não resolve...

Portanto, meu amigo, não gaste seu tempo procurando preço, entrando em vários consultórios. Ou fazendo o que fazem alguns: telefonando ou usando whats. Há certas coisas que devem ser examinadas e não tem como dar preço por telepatia.

Procure um dentista de confiança, que não vai te deixar na mão.

Queira fazer um tratamento ortodôntico com começo, meio e fim e não "estar de aparelhos".

ESCOVAS ELÉTRICAS

Será mesmo que a compra de uma escova de dente elétrica vale a pena? A popularização do aparelho fez com que muitas questões fossem levantadas. Inclusive, essa é uma opção que muitos pais gostam de dar a seus filhos, mas é preciso entender melhor o que é e como esse item funciona. A escova de dente elétrica é um aparelho que funciona com baterias ou pilhas e tem cerdas vibratórias ou que giram.

 Dessa forma, o movimento remove a placa bacteriana e o acúmulo de sujeira dos dentes e da gengiva. A falta de limpeza adequada dos dentes pode provocar uma série de problemas, desde questões como acúmulo de placa e cáries até machucados na gengiva (retração gengival, p. ex.) e lesões devido à escovação errada ( com escovas muito duras). Dessa maneira, a escova elétrica é mais eficiente que a convencional, pois os movimentos giratórios e a vibração são capazes de fazer uma limpeza mais profunda nos dentes e na gengiva — além de oferecer fazer a remoção da placa bacteriana, que causa cáries e doença nas gengivas. Algumas escovas permitem cronometrar o tempo de escovação, garantindo que a limpeza seja realmente completa.

Retração gengival - expõe a raiz dos dentes=sensibilidade

 Mais fácil de usar!

 Crianças e pessoas com pouca mobilidade podem não conseguir realizar a escovação de forma adequada, e isso acarreta problemas. No caso das escovas elétricas, o item é bem mais fácil e prático para usar no dia a dia. A higiene bucal fica mais eficaz, sobretudo para pessoas que estão em tratamento com aparelho ortodôntico.

 O uso de aparelho costuma dificultar um pouco a limpeza e é preciso ter muito mais cuidado e paciência. Outro ponto vantajoso é que basta recarregar para continuar usando o aparelho no dia a dia. No caso de desgaste, é só trocar por um refil. A escovação com as escovas comuns às vezes pode ser prejudicial para a saúde bucal.

 Porém, o problema nem sempre é exatamente a escova, mas a forma como é utilizada. A escova elétrica tem uma intensidade que realiza a limpeza sem precisar de movimentos mais fortes, que é algo que muitas pessoas fazem achando que isso ajuda a limpar mais os dentes. O resultado são lesões na gengiva ( retração), dentes mais sensíveis e até a remoção do esmalte protetor.

 Por outro lado, a escova elétrica faz a limpeza no tempo certo e com a intensidade ideal. 

 A escova elétrica é bem mais cara em comparação com as convencionais, considerando que as cerdas das duas duram o mesmo tempo. Portanto, em 3 meses, será preciso fazer a troca para continuar aproveitando os benefícios do aparelho. Além disso, algumas pessoas podem passar a realizar a higiene bucal de maneira descuidada, imaginando que o simples fato de utilizar uma escova elétrica já garante uma boa higienização.